Haveria luz nos meus olhos, uma felicidade tanta nas batidas que sustinham o corpo, que quase quebraria o meu peito. Há explosões que poderão ser equiparadas. Uma atómica que destrói a partir de um ponto referencial, alastrando-se por todos os átomos que a rodeiam. Um a um, vão (puff), depois outro, e outro.
E um dia descobrirei o facto de ter mencionado a palavra felicidade ao invés de algo mais decadentista. É certo que esconderei para sempre aquela peça de cristal, partida a meia melodia, que de de tantos cacos não há colagem certa. Mas eu digo que está inteira. Na gaveta. Escondida.
E eu sei a verdade. Está partida. Não há colagem que resulte. Acreditei na minha própria mentira, durante breves instantes que me deram o sol e o mundo. Também é algo que sempre gostei de acreditar ... que supostamente recebi. O sol. O mundo.
e há que acreditar...
ResponderEliminareu gosto de ti assim nesse teu jeito de ser...
feliz domingo
beijinhos
e o sol e o mundo
ResponderEliminaré um lugar sem fundo
direito adquirido de nele só por ser
to be or not
é a barreira que os porcos
nunca saberão passar
porque não são deste mundo...
tou prá qui a divagar
e
desabafo no subconsciente do que queria
extravasar...
boas ondas à sereia do sul dos mares
bjocas fofas
Por mais partida e desfeita esteja a verdade que nos faz bem, é sempre bom gostarmos de acreditar nela. No fundo, nem tudo o que está partido (para sempre ou não, com possibilidade de colagem ou não), destrói uma esperança de crença eterna. Como diz o ditado: a esperança é a última a morrer.
ResponderEliminarEscreves lindamente rapariga, adoro a tua escrita :)
Gosto de voltar a este texto. Mesmo já sabendo as palavras, há sempre a música, o ritmo.
ResponderEliminar