sábado, 13 de março de 2010

Porque não o Universo?

Haveria luz nos meus olhos, uma felicidade tanta nas batidas que sustinham o corpo, que quase quebraria o meu peito. Há explosões que poderão ser equiparadas. Uma atómica que destrói a partir de um ponto referencial, alastrando-se por todos os átomos que a rodeiam. Um a um, vão (puff), depois outro, e outro.
E um dia descobrirei o facto de ter mencionado a palavra felicidade ao invés de algo mais decadentista. É certo que esconderei para sempre aquela peça de cristal, partida a meia melodia, que de de tantos cacos não há colagem certa. Mas eu digo que está inteira. Na gaveta. Escondida.
E eu sei a verdade. Está partida. Não há colagem que resulte. Acreditei na minha própria mentira, durante breves instantes que me deram o sol e o mundo. Também é algo que sempre gostei de acreditar ... que supostamente recebi. O sol. O mundo.

4 comentários:

  1. e há que acreditar...

    eu gosto de ti assim nesse teu jeito de ser...

    feliz domingo

    beijinhos

    ResponderEliminar
  2. e o sol e o mundo
    é um lugar sem fundo
    direito adquirido de nele só por ser

    to be or not
    é a barreira que os porcos
    nunca saberão passar

    porque não são deste mundo...

    tou prá qui a divagar
    e
    desabafo no subconsciente do que queria

    extravasar...

    boas ondas à sereia do sul dos mares

    bjocas fofas

    ResponderEliminar
  3. Por mais partida e desfeita esteja a verdade que nos faz bem, é sempre bom gostarmos de acreditar nela. No fundo, nem tudo o que está partido (para sempre ou não, com possibilidade de colagem ou não), destrói uma esperança de crença eterna. Como diz o ditado: a esperança é a última a morrer.

    Escreves lindamente rapariga, adoro a tua escrita :)

    ResponderEliminar
  4. Gosto de voltar a este texto. Mesmo já sabendo as palavras, há sempre a música, o ritmo.

    ResponderEliminar