A perda é como um buraquinho. Vazio, vai-se enchendo de água derramada por nuvens chorosas, que lançam as suas lamúrias incontinentemente. Por vezes lágrimas demais e sem sentido, coladas como lapas às puras, aumentando o caudal da poça e empurrando gotas escondidas. O seu trajecto vai sendo rotativo, colocando a hipótese do buraquinho transbordar.
Mas há mundos com sol. Mundos em que o sol se esquiva por entre esconderijos secretos, iluminando levemente e com medo os buraquinhos transbordados, secando as lágrimas tristes e as gotas escondidas e magoadas.
O pior é quando o nosso mundo não tem sol. E o nosso buraquinho transborda sem cessar.
obrigada pelo link :) gosto desde blog ^^
ResponderEliminarbeijinho.
Olá Marta :)
ResponderEliminarSabes que é tudo uma questão de tempo. De distancia e perspectiva.
Não digo que todos nós não sofremos num momento ou outro, mas o importante é perceber o porquê desse sofrimento.
Quem não sofreu já com o fim de uma relação e depois quando encontra outra pessoas compreende que tinha mesmo de ser assim
Acredita no futuro é lá que reside a felicidade e é de lá que ela pode vir.
O sol acaba sempre por aparecer, mesmo apesar das nuvens de hoje.
Beijinho
o nosso mundo até pode não ter ser sol, mas que ele existe, existe! nao podemos ficar á espera que ele apareca, tambem temos de o procurar e aí ele irá secar as nossas tristes lágrimas.
ResponderEliminarcada vez adoro mais o que escreves, beijinhos