Deve-se estar sempre embriagado
Nada mais importa
Para que o horrível fardo do tempo não vos pese sobre os ombros
E vos faça pender para a terra
Deveis embriagar-vos sem cessar
Mas de quê?
De vinho! De poesia ou de virtude, à vossa escolha!
Mas embriagai-vos ...
E se um dia nos degraus de um palácio,
Na erva verde de uma valeta,
Na solidão baça do vosso quarto,
Acordardes já sóbrios
Perguntai ao vento, à onda, à estrela, à ave, ao relógio!
A tudo o que foge, tudo o que geme, a tudo o que rola, a tudo o que conta, a tudo o que fala
Perguntai:
Que horas são.
E o vento, a onda, a estrela, a ave, o relógio, respondervos-ão:
São horas de vos embriagardes, para que não sejais os escravos martirizados do tempo.
Embriagai-vos sem cessar!
De vinho, de poesia ou de virtude.
À vossa escolha!
prefiro a escolha
ResponderEliminarolá
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vais gostar...
beijinhos